quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Amor, Amante

O amor que quis vestida de Cinderela, 
tule de estrelas faiscantes, 
amor que despertou,
desabrochou em botão, 
abrindo suas pétalas,  
num misto de fantasia
fonte de oxigênio,
regado como rara orquídea, 
rumo e razão de existência, 
o amor puro, pleno, 
amor paixão, denso, sensual, 
as vezes devasso, 
sempre intenso; 
amor buscado, 
as vezes encontrado.

Eu,  a deusa do amor, prenha de vida, 
Deusa, porque o amor é mulher, 
uma mulher tão insensata! 

Feminina como a natureza, a Terra, Gaia, 
a vida, a morte, 
a fertilidade, a masculinidade. 

Deusa mulher, com peitos de leite, 
   ventre livre, talvez prenho
deusa mulher como a eternidade, a paixão, a inteligência, 
a crença, a fé, as flores, as cores, as dores, a saudade, a musa! 

O amor de paz, estado de espírito, conforto interno! 
O amor de paixão, de entrega!
 Amor, Amante!

Assim estive 
ou estou
e estarei
como nos braços de um anjo, 

para o amor amante imaculado!

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